
O Nage-no-kata, também chamado de “Randori-no-kata“, foi adotado em Abril de 1960 para ajudar os praticantes de Judô a entenderem os princípios das técnicas básicas do Nage-waza usadas em um Randori.
Composto por três técnicas retiradas do Te-waza, Koshi-waza, Ashi-waza, Ma-sutemiwaza e Yoko-sutemi-waza é executado demonstrando a aplicação de esquerda e direita de cada golpe.
A base das técnicas de arremesso do Nage-no-kata são adquiridas após a prática do Kuzushi (desequilíbrio), Tsukuri (preparo), Kake (projeção) pelo Tori (quem aplica) e a forma correta de receber cada técnica, de responsabilidade do Uke (quem recebe).
Ordem e nome das técnicas do Nage-no-kata
Te-waza:
Uki-otoshi;
Seoi-nage;
Kata-guruma.
Koshi-waza:
Uki-goshi;
Harai-goshi;
Tsurikomi-goshi.
Ashi-waza:
Okuri-ashi-harai;
Sasae-tsurikomi-ashi;
Uchi-mata.
Ma-sutemi-waza:
Tomoe-nage;
Ura-nage;
Sumi-gaeshi.
Yoko-sutemi-waza:
Yoko-gake;
Yoko-guruma;
Uki-waza.
Etiqueta no
Nage-no-kata:
Ambos Tori e Uke se posicionam para executar o Kata no centro do Dojo sem realizar nenhuma pausa, embora o kata seja dividido em 3 movimentos, para facilitar a explicação e entendimento.
É importante estar atento ao Judogi durante a realização de cada série, sempre fazendo uma pequena pausa ao final de cada uma delas para ajustar a vestimenta.
É importante que o Tori e o Uke estejam em harmonia durante a execução do kata e, principalmente, nos momentos após arrumar o Judogi, evitando dar as costas ao Shomen no momento de virar para iniciar uma nova série.